segunda-feira, 9 de julho de 2007

Compromisso com a Consciência

Você certamente já leu ou ouviu, algum dia, a notícia de roubo, incêndio, naufrágio ou explosão de algum bem móvel ou imóvel que pertencia a alguém, não é mesmo?

No entanto, ninguém jamais ouviu ou leu uma manchete com os dizeres:

“Foi roubada a coragem desta ou daquela pessoa”, “Foi extraviada grande porção de otimismo.Quem a encontrar favor devolver no endereço citado”.

Ou então, “Incêndio consumiu toda a fidelidade de fulano” ou “Naufragou a honestidade de beltrano.”

Enfim, nunca se ouve falar que as virtudes de alguém tenham sofrido assaltos ou outro dano qualquer.

Todavia, isso acontece diariamente quando as negociatas indignas põem por terra a honestidade e a honradez deste ou daquele cidadão, que sucumbe ante grandes quantias em dinheiro ou favorecimentos de toda ordem.

No entanto, as virtudes que se deixam arrastar por interesses próprios, não são virtudes efetivas, são ensaios de virtudes.

Quem verdadeiramente conquista uma virtude, jamais a perde.

Contou-nos um amigo, jovem advogado que labora num órgão público que, em certa ocasião, estava com uma pilha de processos sobre a mesa, quando seu superior entrou na sala, tomou dois daqueles processos e pôs de lado, dizendo-lhe:

“Quero que você arquive estes processos.”

O advogado perguntou por que razão deveria arquivá-los, e o diretor respondeu simplesmente: “Porque os acusados são meus amigos e me pediram esse favor”.

O moço, que tinha compromisso sério com a própria consciência, fez com que os processos seguissem seu curso, sem interferir.

Tempos depois, os acusados tiveram que arcar com as custas do processo e indenizar vários cidadãos, aos quais haviam prejudicado de alguma forma.

Quando questionado por seu superior sobre o ocorrido, o advogado argumentou que o fato de os acusados serem seus amigos, não era suficiente para isentá-los da responsabilidade de seus atos.

Se o jovem advogado não tivesse firmeza de caráter, poderia ter dado ocasião a que fosse registrado em sua ficha espiritual a seguinte anotação:

“Este Espírito sofreu, em tal data, um assalto da corrupção e da prepotência e teve seus bens mais preciosos, que são a fidelidade e a honestidade, roubados.”

Felizmente isso não aconteceu.

...............

Toda vez que permitimos que nosso patrimônio ético-moral seja comprado ou roubado, ficamos mais pobres espiritualmente.

Quando aplaudimos a corrupção e a ganância dos outros, somos coniventes com essas misérias morais, e empobrecemos.

Pense nisso, e considere que vale a pena preservar esse bem tão valioso que é o seu patrimônio moral.


Texto da Equipe de Redação do site www.momento.com.br, com base em fato real

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Canto Gregoriano - CD duplo Edição comemorativa dos Monjes do Mosteiro de Santo Domingo de Silos


Um dos melhores CDs de canto gregoriano agora também aqui no BLOG O BRILHO DA VERDADE.

Um CD duplo de edição comemorativa.

Imperdível!

CD - 1

1. Alleluia Beatus Vir Qui Suffert
2. Mandatum Novum Do Vobis
3. Media Vita In Morte Sumus
4. Laetatus Sum
5. Veni Creator Spiritus
6. Genuit Puerpera Regem
7. Kyrie Fons Bonitatis
8. Nos Autem
9. Super Flumina
10. Qui Manducat
11. Salve Regina
12. Salve, Festa Dies
13. Rorate Saeli De Super
14. Jacta Cogitatum Tuum
15. Jucundare
16. Veni Sancte Spiritus
17. Respice, Domine
18. Alleluia, Oportebat

LINK

CD -2

1. Christus Factus Est Pro Nobis
2. Puer Natus Est Nobis
3. Ave Mundi Specs Maria
4. Spiritus Domini
5. Os Iusti
6. A Solis Ortus Cardine
7. Oculi Omnium
8. Alleluia, Dies Santificatus
9. Viderunt Omnes
10. Puer Natus In Bethlehem
11. Verbum Caro
12. Tui Sunt
13. Pueri Herbraeorum Portantes
14. Improperium
15. Tristis Est
16. Una Hora
17. Traditor Autem-Benedictus
18. Ubi Caritas

LINK

quarta-feira, 4 de julho de 2007

Religiões


"Para mim, as diferentes religiões são lindas flores, provenientes do mesmo jardim. Ou são ramos da mesma árvore majestosa. Portanto, são todas verdadeiras".

A frase que você acabou de ouvir foi dita por uma das mais importantes personalidades do século vinte: o Mahatma Gandhi.

Veja quanta sabedoria nas palavras do homem que liderou a independência da Índia sem jamais recorrer à violência!

Nos tempos atuais, são raros os que realmente têm uma posição como a de Gandhi, que manifestava um profundo respeito pela opção religiosa dos outros.

Muitas pessoas acreditam que sua religião é superior às demais. Acreditam firmemente que somente elas estão salvas, enquanto todos os demais estão condenados.

Pouquíssimas pensam na essência da mensagem que abraçam, já que estão muito preocupadas em converter almas que consideram perdidas.

E, no entanto, Deus é Pai da Humanidade inteira. Todos nós temos a felicidade de trazer, em nossa consciência, o sol da Lei Divina. Ninguém está desamparado.

De onde vem, então, essa atitude preconceituosa, exclusivista, que nos afasta de nossos irmãos?

Vem de nosso pensamento limitado e ainda egoísta. Quase sempre o homem acredita que tem razão.

Imagina que suas opiniões, crenças e opções são as melhores. Você já notou que a maior parte das pessoas acha que tem muito a ensinar aos outros?

É que, em geral, as pessoas quase não se dispõem a ouvir o outro: falam sem parar, dão opiniões sobre tudo, impõem sua opinião.

São almas por vezes muito alegres, expansivas, que adoram brincar. Chamam a atenção pela vivacidade, pelos modos espalhafatosos, pelas risadas contagiantes e pelas conversas em voz alta.

Mas são raras as vezes em que param para escutar o que o outro tem a dizer.

São como crianças um tanto egoístas, para quem o Mundo está centrado em si ou na satisfação de seus interesses.

É uma atitude muito semelhante a que temos quando acreditamos que o outro está errado, simplesmente por ser de uma religião diferente. É que não conseguimos parar de pensar em nossas próprias escolhas.

Não estudamos a religião alheia, não nos informamos sobre o que aquela religião ensina, que benefícios traz, quanta consolação espalha.

Se estivéssemos envolvidos pelo sentimento de amor incondicional pelo próximo, seríamos mais complacentes e mais atentos às necessidades do outro.

E então veríamos que, na maioria dos casos, as pessoas estão muito felizes com sua opção religiosa.

A nossa religião é a melhor? Sim, é a melhor. Mas é a melhor para nós.

É óbvio que gostamos de compartilhar o que nos faz bem. Ofertar aos outros a nossa experiência positiva é uma atitude louvável e natural.

Mas esse gesto de generosidade pode se tornar inconveniente quando exageramos.

Uma coisa é ofertar algo com espírito fraternal, visando o bem. Mas diferente quando desejamos impor aos demais a nossa convicção particular.

Se o outro pensa diferente, respeite-o! Ele tem todo o direito de fazer escolhas. Quem de nós lhe conhece a alma? Ou a bagagem espiritual, moral e intelectual que carrega?

Deus nos deu nosso livre arbítrio e o respeita. Por que não imitá-Lo?

Enquanto não soubermos amar profundamente o próximo, respeitando-lhe as escolhas, não teremos a atitude de amor ensinada por todas as religiões e pelos grandes Mestres da Humanidade.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

A Arte da meditação de Daniel Goleman


O mesmo autor de Inteligência Emocional, nos presenteia com esse livro e Cd ensinamentos para quem tem a dificuldade de meditar.

A arte da meditação é o método mais antigo para tranqüilizar a mente e relaxar o corpo. Há vários tipos de meditação e você vai aprender quatro deles no CD que acompanha este livro. Lançado em 1999, este livro vendeu 80.000 exemplares e agora está com nova capa. É uma excelente introdução à prática da meditação.

Link do livro

Link do CD




sábado, 30 de junho de 2007

Eu, meu melhor amigo - Revista Veja Edição 2015

A auto-estima é a melhor aliada do sucesso na vida pessoal e profissional. Não há idade-limite para conquistá-la


Rosana Zakabi

1 PAUL CÉZANNE (1839-1906)
O pintor francês teve seus quadros rejeitados no Salão Oficial de Paris e foi motivo de chacota entre os críticos durante anos, mas não se deixou abater. "Eu sou um marco na arte", costumava dizer. Tinha razão.

2 WALT WHITMAN
(1819-1892) O poeta americano enaltece a si próprio em sua obra-prima Folhas de Relva. "Eu celebro a mim mesmo / E o que assumo você vai assumir / Pois cada átomo que pertence a mim pertence a você", proclamou.

3 TINA TURNER
A cantora apanhou do marido, Ike Turner, durante quase duas décadas até que um dia se convenceu do próprio valor, achou-se capaz de mudar de vida e seguiu carreira-solo.

4 ALEXANDRE, O GRANDE
O imperador se considerava um deus. Comparava suas conquistas e realizações com as de personagens da mitologia grega, como Hércules e Dionísio,
o deus do vinho.

5 LEWIS HAMILTON
Aos 10 anos de idade, ainda piloto de kart, o jovem inglês se apresentou ao chefão da McLaren, Ron Dennis, e disse que um dia ainda faria parte da escuderia. Agora, em sua estréia na Fórmula 1, já é considerado um fenômeno nas pistas.

6 MICHEL DE MONTAIGNE
Em Ensaios, o filósofo francês sugere como superar o sentimento de desconforto com o próprio corpo, a sensação de que se é pouco inteligente e o sentimento de inadequação quando algum comportamento é desaprovado pelos outros. "A pior desgraça para nós é desdenhar aquilo que somos", escreveu.

7 COCO CHANEL
A estilista desafiou a sociedade do início do século XX ao apostar na originalidade de suas roupas. "As pessoas costumavam rir da forma como eu me vestia", dizia ela. "Mas esse era o segredo do meu sucesso. Eu não era parecida com ninguém."


Os manuais de auto-ajuda se incorporaram à vida moderna tanto quanto os telefones celulares ou a internet. Cada vez mais gente encontra inspiração em seus conselhos para perseguir uma vida melhor, seja do ponto de vista material, seja do espiritual. Na lista dos livros mais vendidos de VEJA, os títulos de maior sucesso ensinam a ficar rico em pouco tempo, a atrair a sorte para si próprio e a galgar degraus no trabalho rapidamente. Se todos os títulos de auto-ajuda fossem colocados em uma centrífuga, o conselho fundamental que daí resultaria seria: goste de você, tenha confiança em si mesmo, acredite em sua capacidade. Em resumo: preserve sua auto-estima. Os psicólogos são unânimes em afirmar que a auto-estima é a principal ferramenta com que o ser humano conta para enfrentar os desafios do cotidiano, uma espécie de sistema imunológico emocional. Ela determina, em última análise, a forma como nos relacionamos com o mundo. "A pior desgraça para nós é desdenhar aquilo que somos", escreveu ainda no século XVI o filósofo francês Michel de Montaigne. Resume o historiador inglês Peter Burke: "A auto-estima é o conceito mais estudado na psicologia social, e há um bom motivo para isso. Ela é a chave para a convivência harmoniosa no mundo civilizado".

A auto-estima é vital não apenas para as pessoas mas também para as famílias, os grupos, as empresas, as equipes esportivas e os países. Sem ela, não há terreno fértil para as grandes descobertas nem para o surgimento dos líderes. Quem não acredita em si mesmo acha que não vale a pena dizer o que pensa. Desde o início da civilização, o mundo é movido a pessoas que confiam de tal forma nas próprias idéias que se sentem estimuladas a dividi-las com os outros. Isso vale tanto para cientistas quanto para poetas, tanto para artistas quanto para políticos. O filósofo grego Aristóteles já observava que a esperança e o entusiasmo, juntos, formam a centelha da autoconfiança, sem a qual os jovens não teriam futuro.

Antigamente, acreditava-se que o grau de auto-estima de uma pessoa era determinado na infância e se preservava intocado ao longo da vida. A boa notícia é que, nos últimos anos, a psicologia derrubou essa teoria. Hoje se sabe que é possível desenvolver a auto-estima em qualquer idade e mantê-la elevada para sempre. O sucesso dessa empreitada depende não apenas da visão que se tem de si mesmo, mas também da avaliação que se faz da sociedade em que se vive. Em 2004, três estudos da Universidade de Dakota do Norte, nos Estados Unidos, envolvendo 257 estudantes, constataram que os mais pessimistas, que tinham uma percepção negativa sobre diversas atividades do local em que viviam, também eram os que apresentavam a pior impressão de si mesmos. "As pessoas que aprendem a adequar sua maneira de agir aos valores da sociedade em que vivem são as que possuem auto-estima mais elevada", disse a VEJA Shinobu Kitayama, professor de psicologia da Universidade de Michigan e autor de um estudo comparativo entre a auto-estima de americanos e japoneses.

As pesquisas mais recentes sobre auto-estima apresentam outras duas novidades. A primeira é que é possível ter auto-estima alta e baixa que se alternam. "Um indivíduo pode ter confiança plena em si próprio no ambiente profissional, mas se sentir a última das criaturas no âmbito pessoal, e vice-versa", disse a VEJA o psicólogo Daniel Hart, da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos, que detalhou essa teoria em um artigo do livro Self-Esteem: Issues and Answers (Auto-Estima: Casos e Respostas), lançado no ano passado. "Isso indica que, para aumentar a auto-estima, não basta apenas ter pensamentos positivos generalizados. O ideal é concentrar-se nos pontos fracos que podem ser mudados e melhorados", observa Hart. Uma pesquisa feita há três meses pela Universidade da Flórida, nos Estados Unidos, concluiu que um grupo de mulheres que implantou silicone nos seios teve sua auto-estima elevada no que diz respeito à sexualidade. Em outras áreas, como desempenho profissional e satisfação no trabalho, a cirurgia não surtiu efeito algum. Ou seja, se o problema da auto-estima é na carreira, de pouco adianta melhorar a aparência física.

A segunda revelação da psicologia no terreno da auto-estima é que algumas das características que a compõem podem ser hereditárias. Essa descoberta enterra definitivamente a noção de que a auto-estima é formada apenas durante a infância, em casa, por influência dos pais. Recentemente, um grupo de psicólogos da Universidade de Southampton, na Inglaterra, fez uma revisão dos principais estudos já conduzidos sobre a relação entre a auto-estima e os fatores genéticos. O trabalho foi publicado no European Journal of Personality. Uma das pesquisas foi realizada com 738 pares de gêmeos adultos que viviam separados um do outro havia pelo menos um ano e meio. Embora morando em ambientes totalmente diferentes, os gêmeos univitelinos, que têm o código genético idêntico, apresentaram o mesmo grau de auto-estima. Já os gêmeos bivitelinos, que não foram gerados no mesmo óvulo, desenvolveram graus de auto-estima diferentes. Outros estudos, feitos com filhos adotivos, também indicaram que a genética pode ter um peso considerável na auto-estima. Segundo as pesquisas, a auto-estima de crianças adotadas não é influenciada pelo comportamento dos pais adotivos. "Existe um conjunto de fatores que nos leva a crer que os genes exercem um papel crucial no desenvolvimento da auto-estima", disse a VEJA o americano William Swann, professor de psicologia social da Universidade do Texas e autor de vários artigos sobre o tema. "O que ainda não sabemos é quanto da auto-estima é formado pelos genes e quanto é resultado do ambiente. Quando tivermos essa resposta, poderemos tratar o problema da baixa auto-estima de maneira muito mais eficiente", afirma ele.

O primeiro passo para melhorar a auto-estima, segundo médicos e psicólogos, é identificar os comportamentos e as crenças negativas que foram construídos durante a vida. Coisas como acreditar-se incapaz de realizar grandes projetos, de conseguir um bom marido ou uma boa esposa e achar que subir na carreira e ganhar mais dinheiro é privilégio apenas das outras pessoas. A partir daí, é preciso questionar essas crenças. As que não contribuírem para uma vida harmoniosa devem ser limadas do comportamento do dia-a-dia. Segundo os psicólogos, são os pensamentos e as atitudes próprios – e não os eventos externos – que moldam os sentimentos. Assim, se um indivíduo tem uma visão distorcida e negativa de si mesmo, terá auto-estima baixa. Ter baixa auto-estima não significa, necessariamente, ter depressão, mas uma coisa pode levar a outra. "Uma pessoa com baixa auto-estima se enxerga de maneira negativa, mas consegue levar uma vida normal. Quem tem depressão, além dessa visão negativa, perde a motivação para viver", diz a psicóloga Eliana Melcher Martins, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Mas um indivíduo com depressão sempre tem auto-estima baixa, pois essa sensação de incapacidade é um dos aspectos que podem torná-lo depressivo", ela completa.

Existem seis regras básicas para elevar a auto-estima e ganhar confiança de maneira permanente. Elas funcionam a partir do momento em que se decide identificar as crenças negativas e se trabalha continuamente para modificá-las. As regras são as seguintes:

Examinar o passado. Esse é um passo crucial para elevar a auto-estima. Ao fazer essa retrospectiva, é possível perceber que alguns erros do passado podem ser corrigidos e outros não. Ao deparar com o que não pode ser mudado, o melhor a fazer é aceitar a situação, esquecer esses erros e se concentrar apenas no que pode ser melhorado.

Achar um meio-termo. Quem sofre de baixa auto-estima costuma seguir a linha de pensamento do "tudo ou nada", ou seja: se uma tarefa realizada não saiu perfeita, foi um tremendo fiasco. Há uma grande diferença entre dizer "Eu fracassei três vezes" e "Eu sou um fracasso". Segundo os psicólogos, é preciso se esforçar para encontrar um meio-termo. Uma tarefa que não saiu perfeita dessa vez pode ser melhorada no futuro.

Dar um sentido à vida. Um estudo do Instituto de Envelhecimento da Universidade da Flórida concluiu que pessoas que dão um sentido à vida, prestando serviços comunitários ou investindo numa segunda carreira, se sentem mais satisfeitas consigo mesmas e apresentam auto-estima elevada e estável.

Focar os aspectos positivos. A pessoa que sofre de baixa auto-estima tende a concentrar sua atenção apenas nos aspectos negativos de determinada situação. Se o chefe menciona os pontos fortes e fracos de um projeto apresentado, por exemplo, ela vai lembrar e remoer apenas as críticas, ignorando os elogios. Ao se concentrar nos pontos positivos, a percepção do indivíduo sobre a mesma situação muda para melhor.

Comentar com a família e os amigos as realizações positivas. Um estudo publicado no Journal of Personality and Social Psychology, da Associação Americana de Psicologia, concluiu que alardear o próprio sucesso ajuda a reforçar a autoconfiança e a elevar a auto-estima e neutraliza os pensamentos de autodepreciação.

Fazer ginástica. Vários estudos mostram que a prática regular de exercícios ajuda a elevar a auto-estima. Numa pesquisa da Universidade do Arkansas, nos Estados Unidos, um grupo de estudantes que começou a praticar exercícios regularmente passou a ter uma percepção mais positiva de si próprio. Outro estudo, da Universidade de Illinois, concluiu que a ginástica aumenta a auto-estima dos praticantes porque melhora a saúde e a qualidade de vida em geral.

Uma pesquisa concluída no ano passado pela filial no país da International Stress Management Association (ISMA-BR) constatou que os brasileiros possuem auto-estima baixa em comparação com os americanos e os franceses. O estudo foi feito com 760 brasileiros entre 23 e 60 anos de Porto Alegre e São Paulo. O mesmo número de pessoas foi entrevistado nos Estados Unidos e na França. Segundo a pesquisa, 59% dos brasileiros sofrem de baixa auto-estima, contra 22% dos americanos e 27% dos franceses. Em compensação, em matéria de otimismo, o brasileiro está nas alturas: 67% dos pesquisados disseram ser otimistas, contra 54% dos americanos e 49% dos franceses. "Apesar de terem baixa auto-estima, os brasileiros são os que mais têm esperança. Eles sempre acham que hoje está ruim, mas amanhã vai ficar melhor", analisa a psicóloga Ana Maria Rossi, coordenadora do estudo.

Durante a pesquisa, Ana Maria constatou que, para a maioria dos brasileiros, considerar-se bem-sucedido é uma atitude arrogante. Diz ela: "Existe no Brasil uma cultura de condenar quem se vangloria das próprias realizações e de enaltecer a humildade. Isso acaba por minar a auto-estima das pessoas, que começam a acreditar que não são merecedoras de seus feitos mais ambiciosos". A arrogância costuma ser confundida com auto-estima em excesso. O poeta e escritor alemão Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832) dizia com a solenidade característica que "um erro grave é tanto se julgar mais do que se é quanto se estimar menos do que se merece". A moderna psicologia não aceita mais a idéia de que alguém possa ter auto-estima em excesso. Seria como ter saúde em excesso. Os complexos de superioridade e a arrogância pertencem a outra natureza. Uma pessoa com auto-estima elevada acredita que tem o controle da própria vida, sente-se confiante em lidar com os contratempos e almeja alcançar o sucesso na vida pessoal e profissional. Simples.

Lailson Santos


"TINHA MEDO
DE SER REJEITADO"

O paulista Ronaldo Yamashiro, de 34 anos, foi um adolescente tímido. Nunca conseguia uma namorada porque temia conversar com as meninas e ser rejeitado. Yamashiro só ganhou autoconfiança quando começou a praticar jiu-jítsu. "Fiquei mais forte fisicamente e isso me deixou mais seguro", diz ele, que está noivo de Marilys Sucena e se tornou professor de jiu-jítsu.

Lailson Santos


"EU ME SENTIA
UMA FARSA"

A baixa auto-estima quase acabou com a carreira da modelo paulista Janaina Izzo, 30 anos. Ela era insegura, carente e compensava seus problemas comendo em excesso. A insegurança fazia com que não se empenhasse na profissão. "Achava que me faltavam atributos físicos e intelectuais, me sentia uma farsa, ficava ansiosa, comia muito e depois vomitava tudo", diz ela, que vivia faltando aos testes das agências. Janaina resolveu procurar a ajuda de um terapeuta quando chegou ao fundo do poço. "Com a terapia, comecei a perceber que era capaz de virar o jogo e ter sucesso na profissão que havia escolhido."

Ernani d'Almeida


"OLHEI PARA O
LADO POSITIVO"

A cardiologista alagoana Rosa Celia Barbosa foi mandada a um internato para crianças carentes aos 7 anos. Sentiu-se abandonada e entrou em depressão. Mais tarde percebeu que, se continuasse rejeitando sua condição, se tornaria uma pessoa amarga. "Precisei escolher entre dois caminhos: ficar me lamentando ou me apegar ao aspecto positivo da situação, o acesso aos estudos", ela conta. Rosa preferiu a segunda opção. Hoje, é uma das médicas mais conceituadas do Rio de Janeiro em sua especialidade.

Lailson Santos


"ACORDAVA E NÃO
TINHA VONTADE
DE FAZER NADA"

O DJ paulista Sidney Pereira, de 43 anos, teve uma crise de auto-estima no fim do ano passado, ao ter de fechar sua empresa. Na mesma época, sua mulher engravidou de Maria Carolina, a primeira filha do casal. "Eu tinha duas pessoas para cuidar e as coisas estavam indo de mal a pior. Passei a ter dores pelo corpo, acordava e não tinha vontade de fazer nada", ele recorda. Segundo Pereira, o apoio da família e dos amigos o ajudou a superar a crise. "Eu estava fragilizado e não tinha forças para me reerguer sozinho. Esse apoio foi fundamental para recuperar minha auto-estima."

Miriam Fichtner


"DECIDI ENFRENTAR O PROBLEMA"

O diretor de marketing gaúcho Carlos Alberto Filho, de 44 anos, é gago. Na infância, teve de agüentar piadas de mau gosto que minaram sua auto-estima. Embora não gostasse de ciências exatas, cursou engenharia porque, nessa profissão, não precisaria falar muito. "Quando me formei, vi que aquilo não me faria feliz. Decidi então enfrentar o problema para superá-lo", diz ele, que largou a engenharia e se tornou vendedor. "Aprendi a me comunicar também com gestos e enriqueci meu vocabulário lendo muito. Hoje, dou palestras com foco em marketing e vendas."

Com reportagem de Leoleli Camargo, Denise Dweck e Thomaz Favaro

quarta-feira, 27 de junho de 2007

CD Book - Aprendendo a gostar de si mesmo - Louise Hay


Conhecida pelo best seller "Você pode curar sua vida", Louise Hay mostra como é importante exercitar a auto-estima para que possamos amar e respeitar verdadeiramente as outras pessoas. Apresenta lições de como amar a si mesmo.

LINK.




O menino que queria ver Deus.

Havia um pequeno menino que queria se encontrar com Deus. Ele sabia que tinha um longo caminho pela frente.

Um dia encheu sua mochila com pastéis e refrigerante e saiu para brincar no parque.

Quando ele andou umas três quadras, encontrou um velhinho sentado em um banco da praça olhando os pássaros. O menino sentou-se junto a ele, abriu sua mochila e ia tomar um gole de refrigerante, quando olhou o velhinho e viu que ele estava com fome, então lhe ofereceu um pastel.

O velhinho muito agradecido aceitou e sorriu ao menino.

Seu sorriso era tão incrível que o menino quis ver de novo; então ele ofereceu-lhe seu refrigerante.

Mais uma vez o velhinho sorriu ao menino.

O menino estava tão feliz!

Ficaram sentados ali sorrindo, comendo pastéis e bebendo guaraná pelo resto da tarde sem falarem um ao outro.

Quando começou escurecer o menino estava cansado e resolveu voltar para casa mas, antes de sair ele se voltou e deu um grande abraço no velhinho.

Aí, o velhinho deu-lhe o maior sorriso que o menino já havia recebido.

Quando o menino entrou em casa, sua mãe surpresa perguntou ao ver a felicidade estampada em sua face:

- O que você fez hoje que te deixou tão feliz assim?

Ele respondeu:

- Passei à tarde com Deus. Você sabe, Ele tem o mais lindo sorriso que eu jamais vi?

Enquanto isso, o velhinho chegou a casa com o mais radiante sorriso na face, e seu filho perguntou:

- Por onde você esteve que está tão feliz?

E o velhinho respondeu:

- Comi pastéis e tomei guaraná no parque, com Deus.

Você sabe que Ele é bem mais jovem do que eu pensava?

A face de Deus está em todas as pessoas e coisas que são vistas com os olhos do amor e do coração!

Que Deus abençoe vocês que visitam esse blog e ilumine os seus corações para que vocês possam oferecer a muitas pessoas o sorriso estampado em suas faces, que talvez esteja guardado dentro de vocês, enquanto muitos à sua volta estão precisando de sua atenção.